Category Archives: assuntos

Um novo livro acerca do Processing

processing2

Livro: “Processing: Creative Coding and Generative Art in Processing 2”

Este é um livro cujos destinatários se “resumem” a: não programadores, para aqueles que querem aprender a programar, “programadores” artistas, programadores avançados, entusiastas de programação criativa e sem duvida todos aqueles que gostam de criar visualmente coisas novas sem usar as tradicionais “barras de ferramentas”.

O processing é uma linguagem de programação que permite programar e obter resultados rapidamente  quase de forma instantânea e compatível com uma série de “objectos” quer eles sejam físicos como telemóveis com o sistema operativo android quer para aqueles que pretendem interagir com o mundo física por via do arduino ou placas similares.

O que começou por ser um livro introdutório “Processing: Creative Coding and Computational Art” (2007) rapidamente levou Ira Greenberg a associar-se mais uma vez a este novo livro de introdução e não só. Para aqueles que têm acompanhado a evolução do processing, sabem que a versão 2 do IDE promete trazer grandes novidades, as quais se destacam a possibilidade de trabalhar com o sistema operativo android para além da possibilidade de se trabalhar com as novas ferramentas de opengl/3D

Bom dito isto assim de repente.. aguardo pela chegada desta prenda sim? :)

o livro: http://www.amazon.com/dp/143024464X/ref=rdr_ext_tmb

outras infos: http://wiki.processing.org/w/Changes

Processing: http://processing.org/

Ira Greenberg: http://www.iragreenberg.com

Video acerca do código criativo: http://www.youtube.com/watch?v=eBV14-3LT-g&feature=youtube_gdata

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Clubes de programação para crianças..

Code Club

Em Outubro de 2012 encontrei uma referência a um CoderDojo (https://blog.nsaprofile.net/?p=728) e fiquei entusiasmado por haver “coisas” destas por este mundo fora.. Agora descobri estes espaços no Reino Unido que permitem explorar nos espaços “normais” de aulas a programação, nomeadamente ensinar miúdos entre os 9 e os 11 anos a aprender a programar :) No reino unido já existem perto de 700 destes clubes.

Estes clubes funcionam com voluntários que vão às escolas ensinar a programar após as aulas. O inicio é com o Scratch, seguindo de HTML/CSS, Python e …

code club

vamos formar um? Primeiro, que escolas primárias têm computadores na sala de aula?

+infos: http://www.codeclub.org.uk/

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Quando foi a ultima vez que acabaste um jogo?

Quando foi a ultima vez que acabaste um jogo e voltaste a repetir mais uma vez?

No ano de 1991 foi lançado no mercado dos jogos para PC e também para outros plataformas o fantástico jogo Out of this World. Apesar de eu o conhecer com este nome e nunca percebi bem porquê mas as “revistas” e a empresa que o disponibilizou deu-lhe o titulo de Another World. Mas abençoada wikipedia que acabou por explicar o motivo desta duplicação de nomes. :)

Foi um jogo fora de série, soberbos gráficos para essa altura e acima de tudo um jogo com história que levava qualquer um a ter vontade de a terminar. Eu assim o fiz, por várias vezes.  Lamentei sempre que fosse um jogo rápido de terminar :P

“Another World – 20th Anniversary Edition”

out of this world

Está prometida uma versão para Android para muito breve :)

+infos: http://store.steampowered.com/app/233550/

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Um hardware para trabalhar com “tudo”

duo

Se eu não tivesse mais nada e importante para fazer estou certo que já teria feito uma compra por impulso, como seria o caso de um destes dois hardwares:
leap motion
duo

tanto um como o outro são similares e permitem interagir com os computadores sem qualquer tipo de interface tangível e de forma natural..

o leap motion, custa 90 dollars e parece que é algo que é fechado. Isto é apenas vou poder interagir com os programas que foram construídos via a APi (Application programming interface) deles.. isto é não se vai ter acesso ao código fonte e a partir daí expandir para outras programas…

por outro lado o duo, tem para já um custo inicial de 170 dollars, um potencial maior do que o duo e inclusive tive a confirmação que permite trabalhar com o que eu quero.. mas sempre são 170 dollars

+infos:

duo http://www.kickstarter.com/projects/codelabs/duo-the-worlds-first-diy-3d-sensor

leap motion https://www.leapmotion.com/

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Raspberry Pi + Scratch = A Door Answering System for the Elderly or Disabled

the A team

Uma equipa de alunos entre os 5 e os 6 anos de um colégio inglês (“The Richard Pate School”) “desenvolveram” uma pequena aplicação usando o Scratch e o Raspberry Pi para auxiliar pessoas com problemas físicos a abrirem a porta de casa em segurança.

O bom da história é que é mais um testemunho que é possível trabalhar com o Raspberry Pi com crianças :)

Todos os detalhes do projecto podem ser consultados em, inclusive o “código fonte” para implementar:
http://www.richardpate.co.uk/raspberrypi/index.html

Vale a pena ver o video e ler o manual que eles criaram.. mais completo que outros tantos que já li feitos por “crianças” de mais tenra idade!

 

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“Não tenho inveja” mas gostava de..

Queria partilha uma noticia que li, e procurei a melhor forma de a partilhar sem ter que usar a palavra “inveja”. Não gosto dessa palavra, não o sinto o que sinto é uma vontade de querer/ir e aprender :)

A turma “T-550 | Designing for Learning by Creating” é uma turma especial. É uma classe, que desde este mês de Janeiro e até Abril vai ter como Professora a Karen Brennan. Nestas aulas vão ser explorados um conjunto de temas relacionados com o criar. Criar, desenhar e produzir tendo em mente que podemos colocar os “outros” (crianças) a aprender criando eles os artefactos e não só

Uma das tarefas horribilis destas aulas é a de “develop an interactive media project with Scratch.” ou então a de “Create a remix” :)

Destinatários: “Anyone who is interested in exploring the theory and practice of learning through designing, producing, making, and creating is encouraged to participate – no prior experience with technology or constructionist approaches to learning is required.”

e já agora viram a lista de convidados para as sessões? :) (para além da Karen Brennan, vai aparecer o Mitch Resnick (scratch team) e o Eric Rosenbaum da equipa Makey Makey)

far far far away….

Links de referência: http://isites.harvard.edu/icb/icb.do?keyword=k92981&pageid=icb.page563508
Trabalhos de casa propostos (leituras):
::sessão 1
Sawyer, K. (2006). Introduction: The new science of learning. In K. Sawyer (Ed.), Cambridge Handbook of the Learning Sciences (Chapter 1). Cambridge: Cambridge University Press.
Singer, D., & Revenson, T. (1996). A Piaget primer: How a child thinks (Chapter 1). Plume Books.
Skinner, B.F. (1986). Programmed instruction revisited. The Phi Delta Kappan, 68(2), 103- 110.
Papert, S. (1980). Mindstorms: Children, computers, and powerful ideas (Chapter 1). New York: Basic Books.

::sessão 2
Sawyer, K. (2006). Introduction: The new science of learning. In K. Sawyer (Ed.), Cambridge Handbook of the Learning Sciences (Chapter 1). Cambridge: Cambridge University Press
Singer, D., & Revenson, T. (1996). A Piaget primer: How a child thinks (Chapter 1). Plume Books
Skinner, B.F. (1986). Programmed instruction revisited. The Phi Delta Kappan, 68(2), 103- 110
Papert, S. (1980). Mindstorms: Children, computers, and powerful ideas (Chapter 1). New York: Basic Books

::sessão 3
Ito, M. (2009). Engineering play: A cultural history of children’s software. Cambridge: MIT.
Palfrey, J. & Gasser, U. (2008). Born digital: Understanding the first generation of digital natives. New York: Basic Books.
Resnick, M., Maloney, J., Monroy-Hernandez, A., Rusk, N., Eastmond, E., Brennan, K., Millner, A., Rosenbaum, E., Silver, J., Silverman, B., & Kafai, Y. (2009). Scratch: Programming for all. Communications of the ACM, 52(11), 60-67.

::sessão 4
Turkle, S. (Ed.) (2007). Evocative objects: Things we think with (Introduction). Cambridge: MIT Press.
Eisenberg, M. (2003). Mindstuff: Educational technology beyond the computer. Convergence, 9(2), 29-53.
Resnick, M., Martin, F., Berg, R., Borovoy, R., Colella, V., Kramer, K., & Silverman, B. (1998). Digital manipulatives: New toys to think with. Proceedings of CHI’98 Human Factors in Computing Systems.
Diana, C. (2008). How I learned to stop worrying and love the hackers. interactions, 15(2), 46-49.

::sessão 5
Kohn, A. (1999). Punished by rewards: The trouble with gold stars, incentive plans, A’s, praise, and other bribes (Chapters 1, 2, 3, 4, and 11). Mariner Books

::sessão 6
Turkle, S., & Papert, S. (1990). Epistemological pluralism. Signs, 16(1).
Sternberg, R.J. (1999). Thinking styles (Chapter 1). New York: Cambridge University Press.
Gardner, H. (1999). Intelligence reframed: Multiple intelligences for the 21st century (Chapter 6). New York: Basic Books.

 ::sessão 7
Lessig, L. (2008). Remix: Marking art and commerce thrive in the hybrid economy (Chapters 1, 4). New York: Penguin.
Knobel, M., & Lankshear, C. (2008). Remix: The art and craft of endless hybridization. Journal of Adolescent & Adult Literacy, 52(1), 22-33.

::sessão 8
Rogoff, B. (1994). Developing understanding of the idea of communities of learners. Mind, Culture and Activity, 1(4), 209–229.
Illich, I. (1971). Deschooling society (Chapter 6: Learning webs). Great Britain: Calder and Boyars.
Bruckman, A. (2006). Learning in online communities. In K. Sawyer (Ed.), Cambridge Handbook of the Learning Sciences (pp. 461-472). Cambridge: Cambridge University Press.

 ::sessão 9
Schön, D.A. (1987). Educating the reflective practitioner (Chapters 1, 5). San Francisco: Jossey-Bass Publishers.
Conanan, D.M., & Pinkard, N. (2001). Students’ perceptions of giving and receiving design critiques in an online learning environment. In proceedings of the Second European Conference on Computer Supported Collaborative Learning
Brown, T. (2008). Optimism and critique

 ::sessão 10
Schoenfeld, A.H. (1987). What’s all the fuss about metacognition? In A.H. Schoenfeld (Ed.), Cognitive Science and Mathematics Education (pp. 189-216). Hillsdale, NJ: Lawrence Erlbaum
Bandura, A. (2008). Toward an agentic theory of the self. In H.W. Marsh, R.G. Craven, & D.M. McInerney (Eds.), Self-processes, learning, and enabling human potential (pp. 15-49). Information Age Publishing

 ::sessão 11 && sessão 12
sem leituras

 

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In Finnish education policy the goal was never excellence. It was equity!

Não sei qual foi a fonte que me levou a ler este documento, mas gostei do texto e retirei algumas citações . Apesar das duas realidades serem diferentes do que talvez se passe por cá , fica o registo para reflectir e aprender.

“Finnish schools assign less homework and engage children in more creative play

“there are no private schools in Finland” “There are no private universities”

“Finland has no standardized tests” “teachers are trained to assess children in classrooms using independent tests they create themselves”

“in Finland all teachers and administrators are given prestige, decent pay, and a lot of responsibility

” There are no lists of best schools or teachers in Finland. The main driver of education policy is not competition between teachers and between schools, but cooperation.”

If a teacher is bad, it is the principal’s responsibility to notice and deal with it

“the main driver of Finnish education policy has been the idea that every child should have exactly the same opportunity to learn, regardless of family background, income, or geographic location. Education has been seen first and foremost not as a way to produce star performers, but as an instrument to even out social inequality”

“Finland’s experience shows that it is possible to achieve excellence by focusing not on competition, but on cooperation, and not on choice, but on equity

Fonte: http://www.theatlantic.com/national/archive/2011/12/what-americans-keep-ignoring-about-finlands-school-success/250564/

+infos: http://www.finnishlessons.com/

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Ainda estas a pensar na minha prenda de aniversário?

Ainda estas a pensar na minha prenda de aniversário? Não penses mais :) eu estou aqui para te ajudar nessa dura missão…

Quero uma coisa destas sff, a Arduino GSM Shield
Arduino GSM Shield

Uma shield para o Arduino que permite enviar e receber chamadas e enviar e receber SMS :) Uauuuuuuuuuuuuuuuuu
Arduino GSM Shield

+infos: http://arduino.cc/en/Main.ArduinoGSMShield

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Workshop introdução à robótica, Vil de Soito, Viseu :)

“Vem Programar Robôs”
:) bravo

2º workshop de Robótica, Programar Robôs

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Um dia se tiver tempo: Bricktronics

Por causa de um livro dei de caras com isto, com a Bricktronics.

bricktronics

Esta placa permite que os motores e sensores do Lego NTX sejam controlados usando o Arduino. Isto é, ao invés de se comprar o kit caro do Lego NTX, onde se incluem os sensores, motores, peças de Lego e o micro controlador por uns provocadores 250 euros aproximadamente e por kit, podemos fazer com que aquelas peças de lego que temos lá por casa guardadas para “alguém” sejam utilizadas  a troco de uma board de Arduino + Bricktronics.. 60 euros pelas duas.

O que esta board tem de tão especial são as 4 entradas para os sensores e motores do lego. Tudo o resto, programação e etc vem via Arduino.

Vale a pena? sinceramente não sei e tudo aponta para que “talvez”. Como não tenho nem a Bricktronics nem Legos que se possam “usar” desta forma, apenas posso comentar o que li no livro “Make: LEGO and Arduino Projects: Projects for extending MINDSTORMS NXT with open-source electronics” e que acho deveras interessante mas de prática imediata duvidosa (pelos motivos já apresentados anteriormente).

Como boa noticia é que a bricktronics é open hardware, logo qualquer um pode construir uma por casa..

Gostava de experimentar sim.. e recomendo sem duvida a leitura do livro da Make.

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:) old school, Command and Conquer no browser!

Quem diria que passados tantos anos eu voltava a ver isto a correr no meu PC :) aliás no meu PC e em qualquer computador já que este jogo só é dependente do browser (HTML5+JS) no seu melhor, uauuu :)

o jogo é Command and Conquer .. simplesmente lindo :) para quem gosta do género.

bravo.. bravo a quem se deu a este mega trabalho :)

cnchtml5logo

o link para o jogo: http://www.adityaravishankar.com/projects/games/command-and-conquer/

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Raspberry Pi + ensino + Scratch + Python

Como era de prever já começam a aparecer alguns manuais para trabalhar com o Raspberry Pi (para o ensino). Este primeiro a que tive acesso via portal do Raspberry Pi, é em inglês, mas explora de forma mais desenvolvida duas temáticas: aprender a programar com o Scratch e um capitulo cuja temática é uma introdução à linguagem de programação Python.

Está deveras interessante a forma como estão a ser explorados estes temas, mais interessante é que se trata de um manual em construção e LIVRE

“The Raspberry Pi Education Manual, Version 1.0 December 2012”
dowload: http://downloads.raspberrypi.org/Raspberry_Pi_Education_Manual.pdf

 

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Raspberry Pi, como comecei (conversa de café)

Muito se tem escrito e comentado acerca desta nova board de nome Raspberry Pi. Tenho acompanhado assim de longe este projecto desde o seu início e as apresentações que foram feitas em alguns festivais/congressos/shows onde ainda se esperava que ela chegasse a vias de facto e ao mercado. Ainda acompanhei algumas “bocas” que algumas pessoas da equipa do Arduino Team diziam indirectamente acerca do Raspberry Pie outros e bravos apoiantes.. e finalmente em 2012 chegou ao mercado e para TODOS! Tudo nesta board é open hardware, aliás tudo não, só o processador esta bem fechado e trancado pela empresa proprietária (um dos aspectos que tenho lido e que é negativo em relação ao Raspberry Pi, pois não se conhecendo bem o processador limita um pouco as coisas no desenvolvimento de outras “coisas”)

Por ser a altura do Natal2012, aproveitei o empurrão dado por uns amigos e comprei a minha board Raspberry Pi (Raspberry Pi Model B Revision 2.0 – 512MB), e principalmente, para que eu não me esqueça como as coisas correram, nem das ferramentas que devo/vou/irei explorar em termos futuro, fica aqui registado os meus primeiros passos com esta pequena board.

Para já uma apresentação não formal, em modos de conversa de café. Trata-se de uma board que tem um processador que foi usado no iphone3 e que está actualmente a ser usado naqueles Telemóveis de marcas desconhecidas e que são baratos. Por esse motivo não se espere muito da board, mas… mas.. ao contrário dos telemóveis actuais, esta board foi equipada com várias entradas e saídas  isto é, a versão que eu comprei têm 2 portas USB, uma porta para saída de video (ligar a uma TV), uma porta HDMI (video+som), uma porta para cabo de rede, uma porta de saída de som, uma slot para cartões SD, entrada para  fonte de alimentação e uma série de entradas e saídas em formato de PINs

Um pouco de história?

O Raspberry Pi foi desenvolvido na Universidade de Cambridge por um professor de nome Eben Upton que para cativar alunos de 17,18 e 19 anos para a programação, idealizou e construiu esta board, com o principal objectivo o de disponibilizar um computador a baixo custo que pudesse ser programável e onde se pode aprender a programar. É de referir que o Scratch (http://scratch.mit.edu/) é um dos softwares de base que vem com o wheezy da Raspberry Pi

E para que serve mesmo?

O que é que eu posso fazer com esta board? bem.. para já ela está estacionada como centro multimédia, isto é, ligada à TV, e onde vou ligando PENs USB ou discos externos, que vão tendo algumas coisas em formato de video para eu ver directamente na TV. Mas e de futuro será só isso? Nopes, claro que não. Esta board tem o potencial de funcionar como uma board de Arduino, só tendo acesso a portas digitais. Programando com PHYTON consegui fazer o exemplo do Blink, clássico no Arduino.

Começar por comprar?

Comprar a Board, comprar uma fonte de alimentação como deve ser (não se recomenda a compra numa loja dos chineses já que geralmente essas fontes de alimentação não são de confiar) e comprar um ou mais cartões SD. (recomendo e depois da primeira experiência que a lista de compras seja mais completa) (28/12/2012):

1x Raspberry Pi Model B Revision 2.0 – 512MB, 36 euros+iva
1x Fonte de alimentação, USB de 5V, 1.2A, 8 euros+iva
1x Caixa para proteger a Raspberry, 9 euros+iva
3x Cartões SD (8gigas), 4 euros cada um na fnac.pt
1x cabo de Rede normal (metros, dependem da distância a que a Raspberry vai ficar da TV e do switch/router de rede)
1x cabo HDMI ou cabo clássico de video RCA (cor amarela)
1x teclado USB ou preferencialmente apenas rato USB (melhor seria um teclado com rato incorporado e sem fios, custa 40 euros na fnac.pt)

(existe uma versão de Raspberry Pi mais barata e que não tem porta de rede, mas neste momento acho que ainda não está à venda, e os cartões de SD podem ser de 4 gigas, optei por 8 porque assim posso lá instalar um servidor e enviar para lá coisas, e se possível optem sempre por cartões de classe 10, eu comprei apenas de classe 4, mas estou à espera que os cartões de 8 gigas baixem o preço para comprar um cartão SD de classe 10. Isto das classe tem a ver com a tecnologia de entrada/saída de informação, cartões mais rápidos)

Começar a utilizar?

Depois de comprado o material, hardware, temos que instalar no cartão SD o sistema operativo que pretendemos que corra no nosso Raspberry Pi. Existem várias opções sendo que a primeira é o “wheezy-raspbian” que pode ser retirado de:
http://www.raspberrypi.org/downloads

de seguida é necessário instalar isso no cartão SD. Em windows basta fazer o download do win32diskimager-binary (https://launchpad.net/win32-image-writer/), instalar, seleccionar o sistema operativo que queremos instalar no cartão SD.

Existem, para quem quer começar a usar a Raspberry Pi como centro multimédia pelo menos outras duas versões de sistemas operativos já prontos a correr e que são: o OpenELEC e o RASPBMC (apenas usei até agora o RASPBMC, já que preciso de comprar mais um cartão SD para testar o OpenELEC, que dizem que é melhor)

O primeiro sistema operativo, o wheezy-raspbian, é um sistema operativo, isto é temos acesso a um computador que tem uma série de aplicações instaladas. Essas aplicações podem ser aumentadas usando os repositórios que existem, este sistema operativo começa o seu arranque por uma janela de definições do sistema. Devemos ter em conta pelo menos os seguintes: o teclado que temos, a zona geográfica onde estamos e que pretendemos que logo de inicio arranque um ambiente gráfico ao invés de trabalharmos na linha de comandos (trabalhar na linha de comandos é estar a trabalhar num ambiente linux)

Depois de instalar o sistema operativo e da respectiva e única vez para a configuração podemos começar a utilizar.

Como começar a utilizar?

Colocar o cartão SD na slot do Raspberry PI, ligar a fonte de alimentação e se possível ligar a uma TV. Caso não seja usar a linha de comandos para instalar uma VNC.

E as ligações?

As ligações de hardware são simples, eu recomendo, de inicio colocar o cartão SD, ligar um rato e um teclado, ligar à TV usando o cabo clássico de RCA OU usando o cabo HDMI e ligar o cabo de rede ao Switch/Router de casa. Como tenho a box da TV junto da TV e junto a ela está o Switch liguei o Raspberry directamente ao Router Wireless que veio com a operadora de Cabo.

Depois, e como ainda uso Windows, foi descobrir o IP atribuído ao RaspBerry e através do programa putty (http://www.chiark.greenend.org.uk/~sgtatham/putty/download.html) entrar no meu Raspberry Pi.

Em windows para descobrir os IPs atribuídos na rede doméstica basta abrir a linha de comandos, janela de DOS, pesquisando por CMD, depois de abrir essa janela escrever:

arp -a

Vai surgir uma lista de IPs dinâmicos e estáticos, o nosso interesse é nos dinâmicos, um deles vai ser do Raspberry Pi e só vai surgir se ele estiver ligado ao router.

Depois é usar o putty, e ligar-nos ao Raspberry Pi. Introduzir o Ip e a porta 1, por defeito o Putty surge com a 22 e pode não funcionar.

E depois?

Bem o depois é mais complicado de explicar pois depende muito do que se pretende fazer, e para já eu não tive nem vou ter grandes oportunidades de avançar muito mais, pois tenho outras coisas mais importantes para fazer.. mas ficam aqui mais algumas dicas:

(1)
não esquecer que o login/password do raspberry é: pi raspberry respectivamente

(2)
podemos instalar um VNC server no raspberry para que possamos usar um ambiente gráfico para aceder a ele ao invés de se usar o putty. No raspberry Pi para instalar um servidor é necessário fazer o seguinte:
sudo su (ganhar permissões de administrador)
sudo apt-get install tightvncserver (instalar o servidor VNC)
vncserver (colocar o servidor a funcionar)
usar no windows o VNC viewer para depois, através do IP aceder ao Raspberry Pi graficamente..

(3)
se se instalar num cartão o sistema operativo RASPBMC devemos ter em conta que ele vai fazer uma série de actualizações e downloads, para isso temos que garantir que temos internet e que temos um rato ou teclado ligado ao raspberry para irmos respondendo as questões que são colocadas. Depois desse update automático o  programa entra sempre modo gráfico e é apenas necessário o rato para navegar nesse sistema multimédia

(4)
depois de instalar qualquer das versões de sistema operativo e ter sido instalado o VNCserver podemos aceder remotamente ao Raspberry Pi usando por exemplo o software cyberduck (no cyberduck não esquecer de especificar que é usado o SFTP)

ambiente gráfico do wheezy-raspbian,
01_tightvnc-raspberrypi

Leds e botões controlados usando o Raspberry Pi e programado em python,
raspberry pi and leds

 

linhas de código em python usadas para o led,

import RPi.GPIO as GPIO
import time

GPIO.setmode(GPIO.BCM)
GPIO.setup(25, GPIO.OUT)

while True:
GPIO.output(25, GPIO.HIGH)
time.sleep(1)
GPIO.output(25, GPIO.LOW)
time.sleep(1)

ligar e desligar o led,
02_ligar_desligar

uso actual do meu Raspberry Pi com o RASPBMC instalado sendo o meu multimédia center,
raspberry pi multimedia center

Lista de Software que estou a usar:
RASPBMC (http://www.raspbmc.com/)
tiny VNC server (via linha de comandos, ver links de apoio)
putty (http://www.chiark.greenend.org.uk/~sgtatham/putty/)
real VNC Viewer (http://www.realvnc.com/download/viewer/)
Cyberduck (http://cyberduck.ch/)

Links de apoio e extras a este post:
Configurar pela primeira vez o wheezy-raspbian – http://learn.adafruit.com/downloads/pdf/adafruits-raspberry-pi-lesson-2-first-time-configuration.pdf
openELEC – http://openelec.tv/
Download da imagem do openELEC (r12781.img.zip) – http://openelec.thestateofme.com/
Instalar o openELEC no SD usando o Windows – http://squirrelhosting.co.uk/hosting-blog/hosting-blog-info.php?id=9
Configurar o openELEC – http://www.linuxuser.co.uk/features/raspberry-pi-media-centre-tutorial
Instalar o tightVNC – http://myraspberrypiexperience.blogspot.pt/p/setting-up-vnc.html
Usando a linha de comandos o TightVNC – http://www.penguintutor.com/linux/tightvnc
10 dicas para usar o Raspberry Pi – http://blog.makezine.com/2012/12/25/ten-raspberry-pi-tips/
Raspbian “wheezy” – http://www.raspberrypi.org/downloads
RASPBMC – http://www.raspbmc.com/
Instalar e usar o win32diskimager – http://raspi.tv/2012/how-to-make-a-raspberry-pi-disk-image-to-sd-card-with-win32diskimager
Entrevista ao autor do Raspberry Pi – http://edition.cnn.com/2012/12/21/tech/innovation/raspberry-pi-computer-upton/index.html
Grupo do Raspberry Pi em Portugal – http://www.facebook.com/groups/134173836723200/
Usar o Raspberry Pi como Arduino – http://log.liminastudio.com/writing/tutorials/tutorial-how-to-use-your-raspberry-pi-like-an-arduino
OpenFrameworks + Raspberry Pi – https://github.com/openFrameworks-RaspberryPi/openFrameworks/wiki/Raspberry-Pi-Getting-Started

 

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tu que és amigo e tens euros e os queres gastar comigo..

Tu que tens euros e os queres gastar comigo, podes pensar nisto? :)

o livro “The Nature of Code: Simulating Natural Systems with Processing”directamente da amazon,
The Nature of Code: Simulating Natural Systems with Processing

link deste post: http://www.amazon.co.uk/The-Nature-Code-Simulating-Processing/dp/0985930802/ref=wl_it_dp_v_nS_nC?ie=UTF8&colid=30M5J273QDJ4X&coliid=I3FQGUKJ3R75ET

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MariaMole, um IDE para o Arduino

Num destes dias fui ter a esta página do outro lado do Atlântico, mais concretamente no Brasil, onde é apresentado um IDE (Integrated development environment) para o Arduino. O objectivo deste IDE é o de possibilitar aqueles que gostam mais de programação um ambiente gráfico mais PRO para programar os dispositivos Arduino ou similares. Trata-se de um projecto opensource, actualmente a ser desenvolvido por Alex o seu autor e que está aberto a todos.
MariaMole by Alex

link de referência: http://dalpix.com/mariamole

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Arduino Esplora

A equipa do Arduino apresentou/disponibilizou hoje uma nova versão do Arduino, o Arduino Esplora, baseado no Arduino Leonardo tem como complementos o facto de trazer uma séries de sensores bem como alguns dispositivos já inseridos na board:
_botões
_sensor acelerometro
_buzzer
_microfone
_led LDR
_sensor de temperatura
_etc…

E porque ainda não tive contacto com esta board nem tive oportunidade de  ler muito acerca dela, mais me parece uma combinação de um comando de uma consola com os extras que a board makey makey apresentou neste ano.. Estou confuso com o objectivo desta board, se simplificar se apenas de minimizar os custos com a aquisição individual de todo este equipamento embutido.

Contudo, para aqueles que neste momento têm tempo, aqui está uma board que poderá vir a substituir a picoboard. Relembro que a picoboard é uma board que foi construída especificamente para trabalhar com o software Scratch. Isto sim, seria hiper interessante que esta board do Arduino fosse compatível a 100%, com todo o seu potencial e explorado no Scratch.
OU
em alternativa as empresas de jogos têm aqui a possibilidade de construir um joystick a baixo custo :)

o esquema da board,

a imagem da board,

e já agora, existem e vão aparecendo no mercado boards alternativas ao Arduino e seria impossivel enumeralas mas aqui fica uma similar a esta, com menos componentes embutidos mas com funcionalidades similares, a board Arno

 

links de referências deste post:
Arno, http://www.olympiacircuits.com/arno—learn-arduino.html
Arduino Esplora, http://arduino.cc/en/Main/ArduinoBoardEsplora
Picoboard, http://www.picocricket.com/picoboard.html

 

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makey makey or else

Chegou hoje, e finalmente, a minha placa makey makey que andava perdida numa lista imensa de pedidos do outro lado do Atlântico :)

Para quem não sabe o que é que se pode fazer com esta linda board é porque não gosta de jogar Pac-Man.. (estou a brincar) não tem nada a ver com o Pac-Man, mas foi uma das imagens que despertou o interesse pela mesma

“Pacman by touching the drawing”

trata-se de uma board que permite criar interfaces de tudo um pouco, literalmente.. de tudo um pouco. Simples, directo sem necessidade de programar nada, just plug and play :) amanha vou solicitar a algumas pessoas que testem isto :P

a caixa linda..

algumas instruções,

lindo logo do open hardware…

a surpresa,

as instruções no dentro da caixa..

olha ela olha ela :) lindona..

só falta arranjar tempo para eu brincar.. mas entretanto vou ver se arranjo uns aprendizes que a queiram testar..

+infos: http://www.makeymakey.com/

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